A ADUNICAMP, veementemente, repudia a intervenção policial nas questões que, como esta, contrapõem autoridades acadêmicas a estudantes.
Acreditam que não se rompe o que não existe.
De fato, historicamente, a relação professor-aluno tem um viés autoritário sob a óptica de quem, vendo-se “do lado mais fraco”, simbolicamente, decide “tomar de assalto o poder”.
É emblemático o caso de ocupação da reitoria da USP. Apesar de ter ocorrido quatro meses após a edição pelo governador Serra dos decretos que alteravam ameaçadoramente a vida nas universidades públicas paulistas, o fato político atingiu tal vulto que forçou a governo a um importante recuo.
O governador não debateu os decretos com a comunidade universitária e acabou curvando-se à pressão dela, mais precisamente de uma parcela dela, os estudantes.
Que o reitor receba uma comissão de estudantes e que se estabeleça o diálogo entre as partes. É este o caminho
para a desocupação pacífica da DAC. Jamais a intervenção do poder judiciário com a conseqüente ameaça do emprego de força policial. São estudantes, não são bandidos
A ADUNICAMP tem o mandato de sua assembléia de defender a não punição dos estudantes que ocupam a reitoria da USP. Identicamente, repudia a truculência do uso de força policial, em Araraquara, para desocupar, na calada da noite, o prédio da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP. Também defende a não punição dos que ocuparam parte da DAC.
Que o reitor receba uma comissão de estudantes e que se estabeleça o diálogo entre as partes. É este o caminho
para a desocupação pacífica da DAC. Jamais a intervenção do poder judiciário com a conseqüente ameaça do emprego de força policial. São estudantes, não são bandidos
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