14 de set. de 2007

Diálogo entre Chomsky e Foucault

Vai aqui um diálogo realizado em 1971 entre Chomsky e Foucault e publicado na edição de agosto da revista Le monde Diplomatique Brasil.
Interessante a constatação de Foucault: Faz-se a guerra para ganhar, não porque ela é justa.

abraços, Caetano.

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Mal dito


"O voto secreto é um instrumento que deixa o parlamentar, seja senador, deputado federal ou estadual, ou vereador, a sós com a sua consciência, em uma hora que é sublime, em que vota livre de quaisquer pressões"
Senador Arthur Virgílio (líder do PSDB do senado) em 2003 durante avaliação da emenda a contituição que previa o fim do voto secreto.


caetano.

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Começaram as punições na unicamp

retirado do blog greve no ifch:

Hoje, dia 13 de setembro a reitoria começou a convocar os chamados "responsáveis" para depor em uma sindicância. Até agora, foram convocados para depor 4 estudantes do IFCH e 2 da FE. Os depoimentos já começam na segunda-feira.

Dada a gravidade da situação, chamamos à todos para uma reunião que acontecerá na segunda-feira (17) às 12h no CACH para discutir esta questão da sindicância. Após a reunião seguiremos para a reitoria para acompanhar as primeiras pessoas que irão depor na segunda-feira às 16h45. É muito importante que o máximo de pessoas possível esteja sabendo desta reunião e desta sindicância, inclusive de outros institutos, pois ainda não sabemos se mais pessoas de outros locais já foram chamadas.

Acontecerá também na terça-feira (18) às 12h uma Assembléia Geral no IFCH em que chamamos estudantes, funcionários e docentes para participar. A pauta é a avaliação da greve, mas discutiremos também, diante dos novos acontecimentos, a questão das punições.

Por favor, divulguem para todos que puderem pois alguns colegas nossos estão sendo já responsabilizados por atos coletivos...

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13 de set. de 2007

Retrospectiva 68 - Parte 7

Segue a parte 7. As tiras de hojes foram publicadas na Folha nos dias 18, 19, 20, 21 e 22 de Junho. Todas são de autoria do Angeli, óbvio.


As partes anteriores podem ser vistas aqui: 1, 2, 3, 4, 5 e 6

Douglas

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12 de set. de 2007

Voto secreto e cassação

Agora eu pergunto: Cadê o corrupto pra comprar a lista da cassação do Renan?

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Uma música para o presente momento

Por mais piegas e clichê que seja, nada como a sabedoria de Vinicius de Moraes para o momento.



Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

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Retrospectiva 68 - Parte 6

Depois de um longe feriado, regado a cerveja e risada, volta a retrospectiva do Meiaoito, personagem do Angeli. Hoje as tiras publicadas nos dias 11, 12, 13, 14 e 15 de Junho, na Folha de São Paulo.

As postagens anteriores podem ser lidas aqui: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4, Parte 5.

Douglas

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Semana atípica

Sem dúvida estamos diante de um cenário atípico. Pós-feriado, cassação, Colóquios e afins deixaram o Blog um tanto quanto parado. Não colocamos as análises (eu sequer vi cara da Folha da domingo), o número de posts está reduzido, mas isso não quer dizer que estamos parados.

Semana que vem, espero estaremos devolta com o conteúdo regular.

Douglas

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Hoje é dia de...

... cassação?
Renan é um dos símbolos do fisiologismo político brasileiro. Sempre ligado ao poder agora pode ser defenestrado do Senado, quem sabe? Política brasileira é uma putaria mesmo, como confiar na lista daqueles senadores, levantada por alguns veículos, se muitos deles até algum tempo atrás eram fiéia aliados de Renan?
caetano.
Aqui vai uma entrevista com o senador José Nery (PSOL/PA), o pricipal responsável pela reprsentação que hoje pode levar à cassação de Renan Calheiros.
Passo aqui também um pequeno perfil do senador/réu elaborado pela Folha de São Paulo de hoje:
A trajetória política de Renan Calheiros, 51, é cheia de paradoxos: ligado ao PC do B na juventude apoiou Collor à presidência; ministro da Justiça de FHC, torno-se um dos principais aliados de Lula. Natural de Murici (AL), iniciou sua carreira no movimento estudantil. Militou no PC do B, ao qual pertence ainda hoje seu irmão Renildo Calheiros, e entrou no MDB movimento pelo qual foi eleito deputado estadual em 1978. Na Assembléia chamava o prefeito de Maceió, Fernando Collor (PDS), de "príncipe herdeiro da corrupção".
Eleito deputado federal em 1982 e reeleito em 1986, patrocinou o ingresso de Collor no PMDB e apoiou suas campanhas a governador e a presidente. Rompeu com COllor quando ele apoiou outro político a governador. Fez campanha pelo impeachment e, com a posse de Itamar Franco, virou vice-presidente da Petroquisa. Em 1994, foi eleito senador.
Apoiou a emenda que permitia a reeleição de FHC e, em 1998, foi nomeado ministro da Justiça. Exonerado em 1999, apoiou a candidatura de José Serra à Presidência, mas se aliou ao petista.

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9 de set. de 2007

Grupo Abril

Tem causado furor a possibilidade da abertura de uma cpi envolvendo TVA e grupo abril. Parece ter um quê dum rancor, óbvio, de Renan Calheiros com a revista Veja que levantou as primeiras suspeitas sobre os negócios bovinos do senador. A Veja já acusa ameaças à liberdade de imprensa uma vez que, para a revista, a cpi seria uma forma de amedrontar seu jornalismo investigativo.

Se cabe a uma cpi investigar os contratos estranhos do grupo abril e coisas do gênero acho que não, isso deveria ir pra jsutiça e tudo o mais. Porém, já tivemos até cpi pra investigar nike-cbf e não me parece que a Abril seja a coisa mais pura do mundo como mostram a matéria abaixo feita pelo Jornal da Band há um tempo atrás, pouco antes de 30% do grupo abril ser vendido para uuma empresa de comunicações sulafricana:



e a denúncia do portal vermelho (ligado ao pcdob) contra a ação de lobistas da Abril na câmara.

A Editora Abril está em plena atividade para abortar a CPI da Abril-Telefônica. Nesta quarta-feira (5) — dia de maior movimentação de parlamentares na Câmara Federal —, um grupo percorria as dependências da Casa, pedindo aos 182 deputados que assinaram o pedido da CPI que assinem outro documento, com um contra-pedido.
O jornalista Gustavo José Batista do Amaral, assessor de imprensa do Grupo Abril, que participava da ação, admitiu a coleta, mas disse que não sabia dizer quantas assinaturas tinham conseguido porque havia várias pessoas abordando os parlamentares. Amaral também reconheceu que o Grupo Abril não podia realizar a operação.


Segue também o parecer contrário ao negócio de venda da tva (grupo abril) para a telefonica elaborado por um dos conselheiros da ANATEL, Plínio Aguiar Júnior, que votou contra o negócio:

"O artigo 7º da Lei nº 8.977, de 6 e janeiro de 1995 (Lei do Serviço de TV a cabo) não estaria sendo observado, uma vez que o seu objeto é assegurar que as decisões em concessionárias de TV a Cabo sejam tomadas exclusivamente por brasileiros, o que não ocorrerá no presente caso”
Enfim é essa a situação que temos...abraços, caetano.

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