18 de out. de 2007

resposta do ombudsman da folha

Enviei a mensagem dois pesos, duas medidas ao ombudsman da folha e ao painel do leitor. No painel nada foi publicado mas o ombudsman me encaminhou a seginte resposta:

Caro Caetano,
Obrigado por sua mensagem crítica à Folha. Tomei a liberdade de encaminhá-la para conhecimento e avaliação dos editores e também da direção do jornal.
Fico ao seu dispor para novos contatos.
Atenciosamente,

Mário Magalhães

Não vai dar em nada, óbvio, mas que os diretores da Folha saibam que esse critério elitista deles pra privilegiar determinados acontecimentos e notícias é notado pelos leitores.

caetano.

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16 de out. de 2007

Ocupaçao da reitoria da UFBA

Desde o dia 1º de outubro DE 2007, estudantes da Universidade Federal da Bahia ocupam a Reitoria da instituição com o objetivo de protestar contra a atual (falta de) política de assistência estudantil da gestão do reitor Naomar de Almeida Filho e contra o decreto que institui o REUNI, além de pretenderem amadurecer o debate e a luta por um modelo de universidade realmente popular.

em: http://www.ocupacaoufba.blogspot.com/

cae

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15 de out. de 2007

Deus vetado na escola

Lembram-se desse post do Caetano sobre o projeto de lei estadual da dep. Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia? Aquele sobre Deus na Escola, com conteúdos que variavam de "Eu imagem e semelhança de Deus" a "Eu no mundo criado por Deus", além de "Eu e meu corpo"?


Então... Ele foi vetado pelo gov. José Serra, também do PSDB. Sua justificativa, segundo essa matéria da Folha, foi a de que "
a decisão de incluir religião como disciplina extracurricular cabe às próprias escolas e não pode ser imposta pelo Executivo ou Legislativo". Uma justificativa um tanto quanto burocrática e sem sentido que se nega a sequer chegar perto do cerne da questão: a complexidade e o erro de se propor o ensino religioso obrigatório (ainda que supostamente ecumênico) dentro do contexto de um estado laico. Além de jogar essa discussão pra cada escola especificamente, o que também é um absurdo quando falamos das escolas públicas.

Agora, o veto do governador volta para a Assembléia Legislativa, onde pode ser derrubado pelo plenário em caso de maioria absoluta. Pode ser que a história desse projeto de lei ainda não tenha acabado, lembrando que, para que ele tenha sido apresentado à sanção do governador, ele foi aprovado na ALESP.

Ah! E só para salientar: ainda de acordo com a mesma matéria da Folha, o governador utilizou a mesma justificativa para barrar uma disciplina sobre meio ambiente e ecologia que seria ministrada nas 3ª e 4ª séries do ensino fundamental. Realmente não entendi como que ecologia e religião podem ser vetadas pelo mesmo critério, já que a ênfase à ecologia nas escolas, se já aprovada na Assembléia e se não fere os princípios fundamentais do estado laico de direito, não teria porque não ser estabelecida, "imposta", por um projeto de lei.
Opine!
Enric "Grama" Llagostera

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Dia dos Professores ou como investir em educação.

Hoje é dia dos professores, boa data para uma análise.

No dia 1 de outubro o deputado estadual Carlos Giannazi (psol) publicou um artigo na Folha de São Paulo tratando sobre a farsa que é a pretendida avaliação de desempenho de professores na educação pública de SP. Transcrevo um trecho:

"(...) As políticas salariais do de bônus e gratificações adotadas nos últimos anos pelo próprio governo tucano não só fracassaram como também destruíram a carreira do magistério paulista, tendo como consequência o que revelou a última avaliação do MEC, classificando a rede estadual de São Paulo como uma das seis piores do Brasil.
Como exigir melhor desempenho de professores em condições aviltantes de trabalho?(...)"

Giannazi é um deputado da oposição e dessa forma pode-se dizer criticaria mesmo qualquer coisa do governo Serra(psdb). Esse não parece ser o caso, hoje saiu, novamente na Folha, uma matéria assinada por Daniela Tófoli comparando os salários dos professores no Acre e em São Paulo.

Vamos aos dados divulgados na matéria:

No Acre o professor em início de carreira recebe R$13,16 p/hora; em São Paulo R$8,05 p/hora.

A diferença de 39% já é considerável mas aumenta quando compara-se o custo de vida. No Acre um professor que trabalha 30 hora p/semana e recebe R$1.580,00 compra 12,6 cestas básicas. Em São Paulo o professor que trabalha o mesmo tempo recebe R$966,00 e consegue comprar 4,9 cestas básicas. Assim o poder de compra do professor acreano passa a ser 60% maior que o do paulista

O estado de SP se justificou afirmando que a diferença se dava pois o o estado paulista pagava mais gratificações a esses professores.

Mentira, porque todos os estados pagam gratificações a seus professores e mesmo assim com a gratificação os professores paulistas recebem um bônus de R$329,00 somando então (R$1280). Esse valor não iguala sequer o salário do professor acreano sem gratificações(R$1580).

"(...)A remuneração um pouco melhor no Acre começa a dar resultado. Prova disso pode ser a análise do Saeb (exame do MEC que avalia estudantes) divulgada em fevereiro. Segundo o relatório que compara os resultados entre 2003 e 2005, o Acre foi o estado onde as médias dos alunos da 4 série mais evoluíram. Em português, por exemplo, houve aumento de 13,8 pontos (de 156,2 para 170). Já São Paulo melhorou 1,1 ponto (de 176,8 para 177,9).(...)"

Nem a secretaria da educação nem a da gestão (responsável pelo pagamento dos professores quiseram dar entrevistas sobre assunto.

Os tucanos gostam de dados, de serem gerentes e tudo o mais; a situação está colocada. Sou totalmente favorável a que se premie professores que se destaquem, diretores que tenham propostas interessantes para suas escolas e tudo mais mas isso não pode ser o cerne da política educacional do estado mais rico da federação. O fato é que a melhor maneira de se desenvolver o ensino público é investimento de fato em professores propondo carreiras estimulantes e que permitam a dedicação plena do profissional da educação.

cae.

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Beto Brant, incentivo fiscal, financiamento público.

Cineasta Beto Brant fala sobre lei de incentivo e o financiamento público das produções audiovisuais.

essa é exclusiva parouparou em...

cae.

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