9 de set. de 2007

Grupo Abril

Tem causado furor a possibilidade da abertura de uma cpi envolvendo TVA e grupo abril. Parece ter um quê dum rancor, óbvio, de Renan Calheiros com a revista Veja que levantou as primeiras suspeitas sobre os negócios bovinos do senador. A Veja já acusa ameaças à liberdade de imprensa uma vez que, para a revista, a cpi seria uma forma de amedrontar seu jornalismo investigativo.

Se cabe a uma cpi investigar os contratos estranhos do grupo abril e coisas do gênero acho que não, isso deveria ir pra jsutiça e tudo o mais. Porém, já tivemos até cpi pra investigar nike-cbf e não me parece que a Abril seja a coisa mais pura do mundo como mostram a matéria abaixo feita pelo Jornal da Band há um tempo atrás, pouco antes de 30% do grupo abril ser vendido para uuma empresa de comunicações sulafricana:



e a denúncia do portal vermelho (ligado ao pcdob) contra a ação de lobistas da Abril na câmara.

A Editora Abril está em plena atividade para abortar a CPI da Abril-Telefônica. Nesta quarta-feira (5) — dia de maior movimentação de parlamentares na Câmara Federal —, um grupo percorria as dependências da Casa, pedindo aos 182 deputados que assinaram o pedido da CPI que assinem outro documento, com um contra-pedido.
O jornalista Gustavo José Batista do Amaral, assessor de imprensa do Grupo Abril, que participava da ação, admitiu a coleta, mas disse que não sabia dizer quantas assinaturas tinham conseguido porque havia várias pessoas abordando os parlamentares. Amaral também reconheceu que o Grupo Abril não podia realizar a operação.


Segue também o parecer contrário ao negócio de venda da tva (grupo abril) para a telefonica elaborado por um dos conselheiros da ANATEL, Plínio Aguiar Júnior, que votou contra o negócio:

"O artigo 7º da Lei nº 8.977, de 6 e janeiro de 1995 (Lei do Serviço de TV a cabo) não estaria sendo observado, uma vez que o seu objeto é assegurar que as decisões em concessionárias de TV a Cabo sejam tomadas exclusivamente por brasileiros, o que não ocorrerá no presente caso”
Enfim é essa a situação que temos...abraços, caetano.

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