Bruno Covas, deputado estadual (psdb-sp) em entrevista à folha de ontem:
Qual a sua posição?
- A carga tributária é alta. Mas eu não escolheira a cpmf pra cortar. Escolheira outros impostos. A cpmf tem o caráter de permitir que se investigue quem está sonegando. Agora, é uma quastão de momento. A oportunidade que tem a oposição de combater a carga tributária é com a cpmf. então, se fosse senador, eu votaria contra.
Isso me lembra uma discussão para preparar as eleições de 2005 do dce-unicamp, havia uma proposta, que eu defendia, de que o financiamento de todas as chapas seria do dce; as chapas não poderiam aceitar doações de sindicatos, partidos, ou de onde quer que seja. Quem quisesse doar doaria para um "caixa comum" das eleições a ser distribuído igualmente entre as chapas. Uma espécie de "financiamento público" - que é bandeira histórica do movimento estudantil - para as eleições do dce.
Qual foi o argumento contrário que ouvi: companheiro, conceitualmente somos a favor da proposta mas contextualmente somos contra!!!
Claro, essas pessoas não queriam deixar a grana que vinha por parte dos partidos e outros sindicatos. Logo vi que o interesse maior era poder e que a "democracia do movimento" era só interesse retórico mesmo.
Ó coerência tucana...
Ao ler a declaração do bruno covas só me veio a frase conceitualmente somos a favor, mas contextualmente somos contra. Psdb e a burocracia do movimento estudantil estão mais próximos do que imaginam.
abraços, caetano....
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